quarta-feira, setembro 15, 2010

"Eu amo quem me mata. Mas... como poderia perdoar quem te mata?"

Como puderas eu, um simples ser habitante dessa Terra que nos foi dada com tanto zelo, duvidar de tal conto, tal história chocante como esta?
Não querias mesmo, uma situação destas para mim, juro que não queria. Na maior parte, tives foi raiva de Cathy, tanto a Earnshaw, quanto a Linton. Te faleceste por teus amores, um ato realmente admirável, devo admitir. Mas o que passaste pela cabeça deste ser, ao escolher criar um amor, quando ao mesmo tempo tinhas um já criado, como se foste para ser mesmo, uma peça escrita por deuses com a ajuda das estrelas. Para que querer tanto? Para que tal egoísmo? Não te bastavas ter a tua alma junto a ti? Como disseste Heatchlif: "Como posso eu viver sem a minha vida?! Como posso eu viver sem a minha alma?!"
Juro que não choquei-me tanto com qualquer outra história que fosse, e talvez não me choques no futuro.
Acredito agora, que Cathy era divina, apesar de seres egoísta. Sustentando tal amor, sem ao menos tê-lo como deveria ter tido, e ainda assim, me atrevo a dizer mais: Cathy era divina, não por amar tanto, mas também por ter sido amada, como ninguém há de ser novamente, em todos os anos em que essa Terra haverá de existir. Não posso deixar de citar Edgar Linton, oh, me surpreendeu demasiadamente. Mesmo sabendo de ambos os amores que seu amor sentia, devotou-se a cuidar, acredito eu que não foi por obrigação, não não. Acredito sim, naquele amor, que foi provado quando decidiu voltar a Cathy, em seu primeiro surto, e depois dele ter vindo muitos outros, continuou ao lado de sua mulher.

-Eu poderia passar o resto da noite aqui, escrevendo e me contradizendo sobre tudo isso. E certamente o farei, mas a prestação. Tenho a certeza de que voltarei a citar muitas e muitas outras vezes essa peça, ah, com certeza irei.
Mas por agora acho que basta.

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